A partir do dia 24 de janeiro de 2017, o teste ERA, indicado para identificar a janela de receptividade endometrial e personalizar o momento da transferência embrionária no tratamento de reprodução humana, será realizado com a tecnologia de sequenciamento massivo NGS (Next Generation Sequencing).
A mudança de tecnologia utilizada até o momento do CGH-arrays para o NGS, não apenas permite um aumento na quantidade de amostras processadas para identificar a janela de implantação da paciente, mas também implica no desenvolvimento de um novo Preditor, que permitirá aumentar ainda mais a eficácia do diagnóstico.
Para a criação desse novo Preditor, utilizamos a informação proporcionada a partir da análise de mais de 12.000 amostras processadas para o teste ERA. Dita informação possibilitou identificar com maior precisão cada um dos perfis endometriais e suas subcategorias com relação ao nosso objetivo, que é contribuir para o sucesso dos tratamentos de reprodução humana com a gestação e o nascimento do bebê saudável.
Com a tecnologia NGS é possível aumentar a flexibilidade das análises genéticas, o que permite agregar outros testes, como por exemplo o microbioma endometrial, que em breve poderá ser realizado a partir da mesma amostra, complementando a informação obtida através do teste ERA.
Sobre o teste ERA
O teste de receptividade endometrial ERA é um método diagnóstico desenvolvido, patenteado e clinicamente comprovado com mais de 10 anos de investigação da equipe de pesquisa e desenvolvimento da IGENOMIX. Através da informação que o teste ERA proporciona a partir de uma pequena amostra do endométrio coletado por meio de biópsia, pacientes com repetidas falhas de implantação sem razão aparente se beneficiam com a personalização da transferência embrionária adaptada à receptividade do endométrio em receber e ajudar o embrião a implantar-se no útero.
Em 2016 os benefícios do teste ERA também foram constatados para pacientes em primeiro ciclo de tratamento de reprodução humana. O estudo científico foi apresentado durante do Congresso da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) e recebeu o prêmio Prize Paper 2016 da Sociedade para a Endocrinologia Reprodutiva e Infertilidade.