A automação, robótica e inteligência artificial no laboratório de FIV são ferramentas que permitem obter resultados mais confiáveis para as clínicas de reprodução assistida, pois reduz riscos de manipulação de amostras e elimina o fator operador dependente das análises. O uso dessas ferramentas já estão consolidadas no laboratório de genética da Igenomix para a análise do PGT-A.
Quando se trata de reduzir riscos, a busca de processos menos invasivos são parte do presente e futuro dos tratamentos de reprodução assistida. Neste aspecto a evolução do niPGT-A, o teste cromossômico pré-implantacional que dispensa a biópsia embrionária, é uma realidade e atualmente indicada para pacientes de bom prognóstico. A rápida evolução da alternativa de análise genética não invasiva vem evoluindo para em um futuro substituir o PGT-A.
Além da análise cromossômica do embrião, outros fatores, como a proteômica, risco poligênico e até mesmo o exoma do embrião estão sendo estudados para compor as tecnologias para uma FIV mais eficaz no futuro, onde o objetivo final é o nascimento de um bebê saudável.
Futuro do PGT-A
De braços dados com o futuro da FIV está o futuro do PGT-A, o teste genético pré-implantacional para alterações cromossômicas, que começou a ser aplicado em 1995 a partir da técnica FISH. Desde então o aprimoramento constante não apenas da tecnologia e estratégia de biópsia, mas também de cultivo e cobertura da análise caminhou até o momento em que vivemos hoje, onde a análise de células biopsiadas convive com o niPGT-A, que estuda o DNA livre circulante no meio de cultivo.
Resumo dos conteúdos
Dra Mandy Katz-Jaffe em sua apresentação trouxe uma comparativa entre PGT-A Não invasivo vs Minimamente invasivo.
Evolução do PGT-A e outros estudos genéticos durante o pré-natal ou perda gestacional e nascimento do bebê:
Dr Richard Scott Jr. também participou da sessão sobre o futuro do da FIV colocando entre suas primeiras considerações a personalização do cuidado dos pacientes.
Outras tendências para o futuro da FIV
O que será agregado ao futuro da FIV já vem sendo estudados há anos, como as OMICS e a edição genética.
Marcia Riboldi é geneticista e diretora da Igenomix Brasil e Argentina