O laboratório de oncologia de precisão da Igenomix explica a genética do câncer através de um jogo de futebol, facilitando assim o entendimento deste tema complexo e denso. Em uma perfeita analogia dos genes de câncer com os diferentes jogadores de uma partida, foi desvendado o papel das mutações genéticas no desenvolvimento de um tumor.
“Para lançar nosso novo portfólio de testes genômicos na área de oncologia sentimos que precisávamos primeiro explicar o papel que o diagnóstico genético tem na prevenção e tratamento do câncer”, explica Marcia Riboldi, CEO da Igenomix Brasil e Argentina e completa.
A analogia foi idealizada pelos membros departamento de oncologia da Igenomix e pelo oncologista clínico, oncogeneticista e consultor científico da Igenomix Rodrigo Guindalini, que usava o futebol para explicar o risco de câncer hereditário. O médico é também o narrador da animação que circula nas redes sociais da Igenomix Brasil.
Com 25 laboratórios e presente em mais de 80 países, a Igenomix é um dos principais players de Medicina Genômica a nível global. São mais de 700 colaboradores no mundo, sendo 20% deles com PhD (doutorado). Com quase 500 publicações científicas e seis patentes, a Igenomix é um importante produtor de ciência em saúde reprodutiva e genética de doenças humanas.
No Brasil, as atividades se iniciaram em 2014 e desde então, todos os anos, a capacidade do laboratório foi ampliada para atender a demanda crescente de clínicas e hospitais e dos pacientes. A Igenomix atende todas as regiões do país com unidades em São Paulo, Recife e Porto Alegre.
Contribuição do Brasil para o mundo
Igenomix Brasil é o primeiro laboratório do Grupo realizar análise de tumores. “Somos a referência mundial na criação de esse novo departamento, que unido aos testes de diagnóstico de risco hereditário de câncer, que vêm sido oferecidos pelo laboratório há muitos anos”, celebra o biologista molecular e head do departamento de oncologia Gabriel Macedo.
Dois fatores foram importantes na decisão da Igenomix em eleger o Brasil como o seu centro global da divisão de Oncologia. Um deles é o reconhecimento da gestão e expertise dos profissionais da Igenomix no país. O outro fator está na miscigenação da população brasileira. Antes da colonização portuguesa no Brasil, mais de 5 milhões de indígenas viviam no território nacional. Depois vieram outros povos europeus, africanos, do leste da Ásia e da própria América. Com isso, o Brasil se tornou rico em informação genômica. Essa diversidade, aplicada na Oncologia, poderá gerar respostas não apenas para o melhor entendimento dos tipos de câncer com maior incidência, como também para os tumores raros e, sobretudo, para o câncer hereditário.
Na condição de centro global de Oncologia da Igenomix, o laboratório de São Paulo disponibilizará uma diversidade de painéis genéticos para investigação de mutações que se acumulam ao longo da vida (câncer esporádico) e das mutações germinativas, que são herdadas ao nascimento (câncer hereditário). Estas alterações genéticas herdadas ao nascimento (germinativas) são responsáveis por 5% a 10% de todos os casos de câncer.
Qualquer pessoa, na qual se suspeite de uma mutação germinativa, pode fazer o teste de mapeamento genético. Com a ampliação do conhecimento sobre as indicações e, consequentemente, aumento da capilaridade, os testes genéticos estão comercialmente mais baratos.
A tecnologia também possibilita identificar se um paciente com diagnóstico de câncer pode se beneficiar de um terapia-alvo (medicamentos que são desenhados para agir em uma mutação genética específica). São terapias de alto custo e, portanto, ao identificar quais pacientes poderão ser bons respondedores, aumenta o tempo e qualidade de vida do paciente e resulta em sustentabilidade para o setor de saúde.