Diversos testes genéticos prometem identificar nos futuros pais o risco de doenças hereditárias antes da gravidez, mas as opções são muitas e as dúvidas também:
As pesquisas científicas na área de genética identificaram o genoma completo do ser humano, porém ainda estamos longe de saber a função de cada gene. E isso é importante saber, pois não necessariamente rastrear mais genes descartará mais riscos.
O conhecimento e a utilidade clínica são dois pontos que precisam estar em harmonia em um painel de portadores. Por isso, a Igenomix desenvolve seus painéis a partir da tríade: GENE – FENÓTIPO – HERANÇA RECESSIVA OU LIGADA AO X.
Observe o processo de triagem apresentado anteriormente:
Estimamos que o genoma é composto de 40 a 50 mil genes, porém os genes que atualmente a ciência identificou uma aplicação clínica, são aqueles que codificam proteínas, que são aproximadamente 20 mil genes; um número arredondado.
Desses hipotéticos 20 mil genes, sabemos apenas informação de doenças clinicamente reconhecidas em aproximadamente 5 mil casos. Dos restantes 15 mil, não sabemos os efeitos na saúde humana, portanto, tão pouco as consequências de suas mutações.
A principal base de dados que realiza a ligação entre mutações genéticas e fenótipos é a OMIN. Atualmente esta base possui descrição de mais de 6.500 fenótipos. Os fenótipos podem ser desde um grupo sanguíneo, o que obviamente não é uma doença, ou ainda fenótipos que parecem doença, mas não dão lugar a doenças, tendências, como a susceptibilidade a câncer e finalmente, o que interessa aos painéis genéticos, que são os fenótipos de doenças mendelianas.
Neste filtro, se consideramos apenas os fenótipos ligados a doenças monogênicas, ou seja, que afetam um único gene, estamos falando de cerca de 3.500 genes, que causam aproximadamente 5.000 fenótipos.
Ao agregar o componente “herança” à relação entre fenótipos e genes, o objetivo é manter apenas os genes de herança recessiva ou ligada ao X no painel de portadores, que são as mutações que para provocar uma doença em um descendente precisa ser herdado por parte de pai e mãe, ou no caso das ligadas ao X, afetam de forma severa apenas os meninos.
A tríade Gene, Fenótipo e Herança resulta atualmente em 1576 genes causadores de cerca de 1700 doenças genéticas caracterizadas. Este conjunto de genes é a máxima informação clínica que podemos empregar em um painel de portador e informar com confiança no rastreamento genético.
O passo seguinte a esse resultado é comprovar o quanto um painel genético é confiável. Para tanto, ocorre um criterioso processo de validação onde são incorporadas um altíssimo número de amostras e comprovadas a eficácia de detecção das alterações quanto a confiança e sua sensibilidade.
Por essa razão, a confiança da Igenomix acima da média do mercado com 99,7% das variantes acima do ponto de corte para identificar mutações genéticas de herança autossômica recessiva. As cifras do mercado costuma variar em porcentagens abaixo de 98%. Além disso, também somos capazes de identificar quando em um determinado paciente não foi alcançada a cobertura suficiente para algum gene e essa informação é reportada de maneira transparente.
- Será que preciso fazer um teste genético para o planejamento familiar?
- Qual é o melhor para mim?
- Qual teste cobre a maior gama de doenças?
- Em que profundidade e com que precisão é feito este estudo?
- O que fazer se na minha família alguém tem uma doença genética?
- Se fizer um planejamento estou 100% livre do risco de ter um bebê afetado por qualquer doença genética?
- CGT – Painel de Portadores, que quando realizado pelo casal possibilita a análise da compatibilidade genética para identificar se no DNA dos progenitores existem mutações genéticas em comum que elevam o risco de doenças nos descendentes a 25%, mesmo quando os pais são saudáveis. Existem diferentes opções de CGT, desde a análise de poucas doenças até uma lista completa de doenças de herança recessiva catalogadas.
- WES Screening, que é o sequenciamento completo do Exoma, que identifica e informa as variantes associadas a um potencial risco de doença. A diferença em relação a um Exoma clínico é que no caso do Screening, não são rastreadas doenças dominantes, apenas mutações gênicas de origem recessivas e ligadas ao cromossomo X e que não causam nos portadores a doença em si.
Qual é a diferença entre CGT Exome, WES Screening e WES Diagnóstico?
A diferença esta em que:- CGT Exome é o sequencimento completo do exoma, porém com a análise de um painel de variantes pré-determinadas, uma lista fechada de genes e suas mutações.
- WES Screening também é o sequencimaneto do exoma, porém com uma análise aberta com base no OMIN (Online Mendelian Inheritance in Man) e com eventuais atualizações da mesma base, focando apenas no rastreamento de mutações recessivas e ligadas ao cromossomo X.
- WES Diagnóstico, também conhecido como Exoma Diagnóstico, é um recurso para o diagnóstico clínico de um indivíduo afetado por uma doença. Em ocasiões o Exoma, além de estudar o DNA do afetado, também inclui os progenitores para chegar ao diagnóstico e compor o caso da família.
Como foi desenvolvido o CGT Exome?
