O teste ERA identifica a receptividade endometrial permitindo uma transferência embrionária personalizada para aumentar as chances de gravidez durante o tratamento de Fertilização in Vitro (FIV).
Para a realização do teste é necessária uma biópsia do endométrio após a simulação do preparo da transferência embrionária ao útero materno, porém no lugar de introduzir o embrião, é feita uma biópsia endometrial. Um procedimento simples realizado no consultório do médico especialista em fertilidade que pode prevenir a perda de embriões saudáveis que não implantam quando transferidos fora do período conhecido como janela de implantação.
Como sabemos se o endométrio é receptivo?
Com o desenvolvimento da tecnologia, abordagens globais têm sido buscadas para identificar novos genes e vias envolvidas na aquisição de um endométrio receptivo.
Há mais de 10 anos, pesquisadores da Igenomix descobriram como ao longo do ciclo menstrual os genes do endométrio se expressavam de maneira diferente para permitir a implantação embrionária. Foi observado que quando o endométrio não estava receptivo, mesmo embriões analisados geneticamente com boa qualidade não implantavam, o que poderia ter sido resolvido previamente com um ajuste no protocolo de preparo endometrial.
Desde seu lançamento em 2009, 21 publicações científicas comprovaram a eficácia do teste ERA, 8 delas realizadas por grupos externos à Igenomix.
Como é o laudo do teste ERA?
O laudo do teste ERA apresentará o momento da janela de implantação que a paciente se encontrava no momento da biópsia. Caso o resultado seja não receptivo, instruções para o ajuste do preparo para a transferência embrionária acompanham o laudo.
Para realizar esse teste genético, a Igenomix que utiliza a tecnologia de Sequenciamento de Nova Geração (NGS) para analisar a expressão de 248 genes relacionados ao status de receptividade endometrial. Após o sequenciamento do material genético (RNA) da amostra, é possível avaliar se o endométrio é Receptivo ou Não Receptivo.
Em 10% dos casos, pode ser necessário validar a janela personalizada de implantação, realizando uma segunda biópsia endometrial no dia específico designado pelo primeiro teste ERA.
Um embrião não implanta se o endométrio não estiver receptivo
O sucesso de uma gravidez depende de uma conexão entre o embrião cromossomicamente saudável um útero receptivo. Este diálogo vem sendo estudado pela Igenomix desde sua fundação.
A receptividade endometrial é uma característica da fertilidade humana onde útero materno “ajuda” o embrião a se fixar e gerar a gravidez. Em geral, o momento em que o óvulo fecundado chega ao útero costuma estar em equilíbrio com o momento em que ele está preparado para receber o embrião. Este momento é chamado janela de implantação.
Porém, durante um tratamento de fertilidade, onde o embrião é cultivado em laboratório é preciso criar esta conexão de forma artificial e identificar o momento de receptividade endometrial com precisão.
Análise da flora bacteriana pode ser realizada a partir da mesma amostra
Além da receptividade endometrial outro fator importante identificado para o sucesso da gravidez é que o equilíbrio da população de bactérias que habitam o útero e a ausência de infecções provocadas por bactérias patogênicas. Por esta razão, utilizando o mesmo preparo e biópsia endometrial realizada a Igenomix pode também realizar a análise do EndomeTRIO, a união dos testes ERA, EMMA e ALICE.
Para saber mais, clique nos testes para acessar informações detalhadas ou entre em contato com a equipe de aconselhamento genético da Igenomix.
Susana Joya, Assessora científica Igenomix Brasil.
